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A epilepsia é uma condição neurológica caracterizada pela ocorrência de crises epilépticas recorrentes, que acontecem devido a descargas elétricas anormais no cérebro. Essas crises podem se manifestar de diferentes formas, desde breves ausências até movimentos involuntários e perda de consciência.
A doença pode afetar pessoas de todas as idades e tem diversas causas, sendo que, em muitos casos, a origem exata não é identificada.
A epilepsia pode ter várias origens, incluindo:
Lesões cerebrais (traumatismos cranianos, AVC, infecções como meningite);
Alterações genéticas;
Tumores cerebrais;
Distúrbios do desenvolvimento neurológico, como autismo;
Causas desconhecidas (idiopáticas), quando não há uma razão aparente.
As crises epilépticas podem ser classificadas em dois grandes grupos:
Ocorrem em uma parte específica do cérebro;
Podem causar movimentos involuntários em um braço ou perna;
Algumas pessoas mantêm a consciência, enquanto outras podem ficar confusas ou desorientadas.
Atingem todo o cérebro ao mesmo tempo;
Podem causar perda de consciência, quedas e contrações musculares (convulsões);
Um exemplo comum é a crise tônico-clônica, que envolve rigidez muscular seguida de espasmos intensos.
O diagnóstico da epilepsia é clínico e pode envolver exames complementares, como:
Eletroencefalograma (EEG) – Registra a atividade elétrica cerebral e pode detectar padrões anormais;
Ressonância magnética – Avalia a estrutura do cérebro para identificar possíveis causas;
Exames laboratoriais – Investigam outras condições que podem desencadear crises.
Sim! Embora a epilepsia não tenha cura definitiva na maioria dos casos, o tratamento adequado pode controlar as crises e permitir uma vida normal.
Medicações antiepilépticas – São a base do tratamento e ajudam a reduzir ou eliminar as crises;
Cirurgia – Em alguns casos específicos, pode ser indicada quando os remédios não são eficazes;
Dieta cetogênica – Uma alimentação rica em gorduras e pobre em carboidratos pode ajudar em alguns tipos de epilepsia resistentes a medicamentos;
Estimulação cerebral – Técnicas como a estimulação do nervo vago podem auxiliar no controle das crises.
Se presenciar alguém tendo uma crise convulsiva, siga estas orientações: ✅ Mantenha a calma e afaste objetos que possam machucar a pessoa; ✅ Coloque-a de lado para evitar que aspire saliva ou vômito; ✅ Não tente segurar a pessoa ou colocar objetos na boca; ✅ Cronometre a duração da crise – Se durar mais de 5 minutos, chame o socorro imediatamente; ✅ Após a crise, ofereça apoio e espere até que a pessoa recupere a consciência.
A epilepsia pode ser controlada em grande parte dos casos com tratamento adequado. Algumas pessoas conseguem suspender os medicamentos após anos sem crises, mas isso deve ser feito apenas sob orientação médica.
Com o tratamento correto, a maioria das pessoas com epilepsia pode levar uma vida normal, estudando, trabalhando e praticando atividades físicas. O mais importante é o diagnóstico precoce e o acompanhamento médico contínuo.
Se você ou alguém próximo apresenta crises compatíveis com epilepsia, procure um neurologista para uma avaliação detalhada!