Descubra os sintomas, causas, diagnóstico e tratamento da enxaqueca (migrânea). Veja como identificar gatilhos e controlar as crises!
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A migrânea, mais conhecida como enxaqueca, é uma doença neurológica que afeta cerca de 12% da população, sendo mais frequente em pessoas entre 30 e 39 anos, especialmente mulheres. Embora não seja uma condição fatal, a enxaqueca é altamente incapacitante, impactando significativamente a qualidade de vida.
A dor de cabeça na enxaqueca costuma ser latejante ou em pontadas, de intensidade moderada a forte, geralmente em um dos lados da cabeça (unilateral).
As crises de enxaqueca podem durar de 3 a 72 horas e costumam ser acompanhadas de diversos sintomas:
Náuseas e vômitos
Tontura
Sensibilidade à luz (fotofobia), sons (fonofobia) e odores
Hiperemia ocular (olho vermelho) ou rubor facial do mesmo lado da dor
Além disso, cerca de 25% dos pacientes apresentam a chamada Aura, que são sinais que antecedem a dor, como:
Turvação visual
Formigamentos no corpo
Dificuldade para falar
Diversos gatilhos podem desencadear as crises de enxaqueca:
Privação de sono
Jejum prolongado
Consumo de certos alimentos, como cafeína, chocolate e frutas cítricas
As crises tendem a piorar com esforço físico e, por outro lado, melhoram com repouso em ambiente escuro e silencioso.
O diagnóstico da enxaqueca é clínico, ou seja, baseado na avaliação dos sintomas e no histórico do paciente. Não existem exames específicos como tomografia ou eletroencefalograma capazes de confirmar o diagnóstico.
Por isso, é fundamental a avaliação médica especializada, preferencialmente com um neurologista.
O tratamento da enxaqueca inclui:
Medicamentos para alívio das crises agudas de dor
Quando indicado, tratamento preventivo para reduzir a frequência e intensidade das crises
Além disso, é essencial que o paciente participe ativamente do tratamento, aprendendo a:
Reconhecer e evitar os gatilhos
Buscar uma melhor qualidade de vida, com hábitos saudáveis
Embora a enxaqueca seja uma condição crônica e desafiadora, com o tratamento adequado e mudanças no estilo de vida, é possível ter um controle efetivo das crises e melhorar o bem-estar.